27 de mar. de 2014

F1 - Bertrand Gachot - Jordan - 1991


Marca: Minichamps
Escala:
1/43
Carro: Jordan 1991/2005 - First race (GP dos EUA)
Categoria: F1
Equipe: Jordan (Irlanda)
Chassi: 191
Piloto: Bertrand Gachot (Bélgica)
Ano: 1991
Resultados: 13º lugar no geral, com 4 pontos
Curiosidades: Após malsucedida passagem pela Coloni, Gachot foi contratado pela novata Jordan, que contrataria o italiano Andrea De Cesaris para ser seu companheiro de escuderia. No GP do Canadá, marcou os seus primeiros pontos ao chegar em quinto lugar. Marcaria mais dois pontos ao chegar em sexto lugar nas etapas da Inglaterra e da Alemanha. Em Hungaroring, Gachot chegou na nona posição, mas marcou a volta mais rápida da prova, a única dele na F-1. Quando todos esperavam o belga confirmar sua ascensão na categoria, um incidente mudaria sua carreira para sempre. Em 10 de dezembro de 1990, quando já havia deixado a Coloni, Gachot envolveu-se em uma briga com um taxista inglês chamado Eric Court. Ambos começam a discutir rispidamente, e o taxista acertou um soco no rosto de Gachot, que revidou utilizando um spray de pimenta, deixando seu opositor momentaneamente cego. Eric acabou entrando com um processo contra Gachot. A justiça inglesa deu o veredicto em agosto de 1991: Gachot seria condenado a seis meses de prisão por posse ilegal de armas, e a um ano por ter usado o spray de pimenta, arma considerada ilegal no Reino Unido. Eddie Jordan, após a perda de seu piloto titular, entrou em dúvida sobre seu substituto. Stefan Johansson e Keke Rosberg foram seriamente cogitados, mas o empresário alemão Willi Weber pagou 300 mil dólares para colocar o então desconhecido Michael Schumacher no lugar de Gachot. Em frente ao consulado britânico em Bruxelas, pilotos (liderados por Thierry Boutsen e Eric van der Poele), torcedores, jornalistas, mecânicos e fiscais de pista belgas protestaram vestindo camisetas com frases do tipo: "Free Gachot" (libertem Gachot), "Why Gachot?" (porque Gachot?), "God bless England, and also Gachot" (Deus abençoe a Inglaterra, e também Gachot). Nada adiantou: Gachot foi mandado para a prisão de segurança máxima de Brixton. A situação dele por lá não era animadora: ele dividia uma cela com os bandidos mais perigosos da Inglaterra, e só tinha direito a uma hora de banho de sol. Não havia banheiro próprio, televisão, jornal, nem mesmo um lugar para comer sentado. Ele só tinha direito a receber visitas de cinco minutos de sua namorada a cada 15 dias. Gachot mandou uma carta à Jordan e à imprensa relatando sua situação. A situação de Gachot era tão preocupante que Eric Court decidiu cancelar o processo. Semanas depois, o belga foi transferido para uma cadeia mais digna. Lá, ele conseguia ao menos preparar-se fisicamente e psicologicamente visando seu retorno à F-1. Enquanto isso, seus advogados entravam com recursos. E a vitória veio no dia 15 de outubro, depois que a pena era considerada muito dura. Gachot retornou à Fórmula 1, desta vez pela equipe Larrousse, substituindo o francês Éric Bernard, ausente por lesão, mas naufragou na pré-classificação. Continuaria na Larrousse (agora com o nome de "Venturi") em 1992, marcando seu último ponto na categoria ao chegar em sexto lugar na etapa de Mônaco. Fora da Fórmula 1, venceu a prestigiada corrida das 24 Horas de Le Mans em 1991, pela equipe Mazda, com o inglês Johnny Herbert e o alemão Volker Weidler.